Paolla Oliveira vem roubando a cena ao mostrar seu corpo real na web, sem filtros, retoques ou dieta. Apesar de receber muitos elogios, especialmente de mulheres que se identificam com as curvas da artista, Paolla também acaba recebendo muitas mensagens de haters, que criticam justamente a realidade que a mulher de Diogo Nogueira quer mostrar.
Em entrevista ao "Fantástico" deste domingo (14), Paolla desabafou sobre as críticas que recebe especialmente nesta época do ano, quando usa looks mais ousados para atuar como rainha de bateria no Carnaval carioca.
"Corpo de carnaval é o meu, o seu, de quem está assistindo a gente. É o famoso corpo real, que todos são", disparou sobre a pressão de ostentar um "corpo perfeito".
Engana-se quem pensa que Paolla Oliveira sempre teve a coragem de se assumir linda como é, sem buscar os chamados padrões de beleza. "Hoje minha relação com meu corpo é de confiança. Mas eu tenho revista de dieta da lua desde que eu tinha 17 anos", assumiu.
A artista então contou como conseguiu virar a chave e adotar essa postura mais confiante em relação a sua forma física, sem tentar se encaixar a qualquer custo. "Você imagina eu me arrumar, me achar linda e ir pro ensaio [de Carnaval]. Chegando lá você é massacrada, gongada. Você não quer voltar", lamentou.
Foi a partir daí que a artista decidir responder com ironia - e devolver a pergunta - a quem lhe questionada sobre a preparação do corpo para a folia. "Comecei a ver as críticas de um lugar mais afastado. Eu agora respondo, argumento, faço vídeos. E me sinto corajosa de estar fazendo isso. Do alto do meu privilegio: uma mulher branca, padrão, bem sucedida", enumerou.
Apesar de garantir que atualmente recebe tanto críticas de mulheres quanto de homens, Paolla afirmou que sente mais quando os comentários vêm delas. "Mas não vou apontá-las. Talvez eu faça vídeos para dizer que, por mais que elas não enxerguem, elas também são criticadas", avisou.
A atriz então assumiu que apesar de hoje em dia conseguir lidar com tranquilidade sobre o assunto, nem sempre foi assim. "Já teve época que isso me maltratou muito. Eu não queria ver uma foto horrível, tinha taquicardia, suava de nervoso em ver meu braço que não era como tinha que ser. Eu fui provocada por anos. Várias mulheres também sentem, só que a gente se cala", lamentou.
